Independente
dos grilhões, podemos voar.
Independente
das prisões de pensamento,
Das
masmorras do preconceito,
Daqueles
que fazem de qualquer jeito,
Do
paradigma neoliberalista
Escravagista
Que
tenta reter mentes sob controle,
Mãos
operosas com salários irrisórios,
Mentes
que criam sob o julgo de espertalhões,
Que se
dizem patrões,
Que
querem mandar,
Que
enchem seus cofres bancários com o suor dos menos favorecidos,
Dos
pobres e tão oprimidos
Que
delegam serviços para quem já se encontra saturado, assoberbado,
congestionado...
De
tanto viver controlado
Onde
subvertem descaradamente os ditames sadios do capitalismo,
Passando
por cima das leis trabalhistas para aqueles que deles dependem do sagrado pão,
Onde
se vê o irmão,
Apenas
como objetos, produtos, subprodutos, serviçais,
Onde o
acumular de capital se transmuda em cruéis desperdícios na mesa farta de quem
tem mais, de quem também é manipulado em seus ditames conscienciais...
Independente
dessa guerra gelada,
De
corações tão petrificados,
De narizes
emperdenidos...
Independente
dessa situação
E da
vaidade supérflua e do exagero do fútil
Que
funciona na contramão
Da
solidariedade, da equidade social,
Da
natural fraternidade entre os homens...
DEUS
está sempre presente.
E,
onipotente, onisciente, onipresente,
A tudo
assiste,
Mesmo
no mais íntimo e santo
Recanto
De
todos os homens e mulheres que criou.
E para
nós foi traçado divinas diretrizes,
Estabelecidas
evolutivas metas,
Enquanto
indivíduos,
Enquanto
nações
Enquanto
planeta probacionário
E dia
chegará que o corolário
Das
experiências funestas,
Do mal
aparentemente prevalecendo
Do mal
e do bem não compreendido,
(Porque
DEUS faz de cada deslize,
Oportunidades
ímpares de aprendizado, reparação e evolução)
Se
extinguirá as trevas da inconsciência
por completo da face da Terra.
Independente
e apesar das feras,
Vemos
pessoas expandindo amor,
Vemos
alguém a cuidar de uma flor,
Brincar,
mas também cuidar
Presenciamos
irmãos sempre dispostos a ajudar
E com
um sorriso, ao outro levantar.
Vemos
alguém se solidarizar,
Quando
percorremos as ruas do medo,
Vemos
alguém se responsabilizar,
Vemos
na Natureza, a cada instante
O viço
da vida brotar,
Vemos
o amor no olhar dos amantes,
A
esperança do pai e da mãe sofridos,
Dizer
aos seus filhos: “Tudo vai passar!”
Independente
do pensamento tendencioso,
Das
afrontas diárias e seculares,
Das
correntes que tentam sistematicamente prender pensamentos,
Portanto,
enferrujar vidas
Que
tanto poderiam desabrochar,
Independentemente
das mordidas de leões
Vemos
os homens e mulheres de boa-vontade,
Sorrir
para os desafios,
Cuidar
das crianças de qualquer idade
Manter
a Paz,
Trazer
a Harmonia,
Executar
com dignidade os seus deveres,
E
deixar fluir no sangue a alegria de viver,
Desfazendo
seu próprio sofrer,
E
repartir pães e alegrias.
Assim,
independente do descaso e da ignorância no mundo,
Das
atrocidades em um planeta em ascensão,
Dos
mecanismos ideológicos, tais como escolas, igrejas, televisão e partidos
políticos, que tudo fazem para aprisionar, manter, escravizar, controlar, fazer
gastar o supérfluo e estimular a violência... atrás de máscaras coloridas
Independente
desses criminosos de roupas vistosas,
Vemos,
gradativamente, o povo pensar, crescer, reivindicar, restabelecer...
A
ordem benéfica social
E
vemos assim o amor feito justiça,
A Paz
feita compreensão
Correntes
preconceituais sendo despedaçadas,
O
ladrão na prisão.
E a
liberdade sendo conquistada,
Passo
a passo, dia a dia, momento a momento,
Na
benéfica ação e nos “nãos” positivos
Para
que o homem e a mulher,
Possa
se reerguer, levantar-se, iluminar seus horizontes conceituais,
Iluminando-se,
clareando vidas e destinos,
Dentro
das esferas que atuam,
Trazendo
consciência para alargar consciências,
Se
fazendo íntegros e invulneráveis,
A
tendências, a amarras,
Desenvolvendo
a responsabilidade de não se deixar levar,
E aos
poucos levando a vida para algum lugar,
Dentro
do natural livre-arbítrio que lhe compete ampliar,
Dentro
de si,
Deixando
eclodir,
Valores
morais,
Valores
virtuosos,
Valores
do amor sob mil formas.
Independente
do que se vê
Independente
do que se torna
Aparentes
reformas.
Independente
das formas de bolo pensamentais,
Independente
de guerras,
Independente
da cruel atuação
Aos
poucos, vamos enxergando nosso irmão
Como
partícipe de coletiva ação
Dentro
do único tempo em que compartilhamos,
O
mesmo espaço vital.
Independente
de carteiras assinadas ou baixadas,
Podemos
trabalhar!
Os
homens e as mulheres que lutam,
Tornam-se
indispensáveis para a vida.
Independente
da lágrima, da ferida,
Despertam
como rara Fênix
Provando
que o AMOR existe
E que
independente do charco
Belos
lótus se erguem
O amor
se faz liberdade
E o
esclarecimento lhes dá o suporte
De
melhorar a sorte
E se
fazer verdadeiramente humanos...
Ivanildo
Falcão da Gama
Autor
do livro: “SER LUZ”, disponível para você
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IFG
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