12 ARREPENDIMENTOS
NO LEITO DE MORTE
A morte é uma boa
conselheira... Falaremos a seguir sobre os arrependimentos mais freqüentes que
as pessoas sentem quando percebem que sua mortalidade se torna iminente... Arrependimentos
mesmo que tardios, mas que ficam como lições para o próprio ser humano em outra
oportunidade a que se tornar merecedor, em outro possível estágio aqui na
Terra.
Arrependimentos que
podem nos levar a ricas e poderosas reflexões, redirecionar o rumo de nosso
barco, quando todos nós ainda temos a chance de examinar detidamente a nossa
consciência e nos perguntar: - Estou verdadeiramente vivendo e realizando o
plano de minha vida? Estarei eu fazendo
jus ao dom da vida a mim concedido por Deus? Posso servir e amar mais? O que
levarei desta vida como oferta ao meu Criador?
E que possamos todos
nós fazer realmente valer nossa vida aqui e agora, para que depois, quando
terminarmos nossa jornada – por sinal muito rápida - na Terra, possamos,
sorrindo e chorando em pura gratidão e felicidade dizer a Deus, a nós mesmos, à
vida que tivemos: - Valeu, tudo valeu. Obrigado, Vida! Obrigado, Deus!
1º - Eu gostaria de
ter tido a iniciativa e coragem de oportunizar-me expressar meus sentimentos às
pessoas que me são caras, aos meus parentes, a minha família, a minha esposa,
esposo, aos meus filhos, a meus amigos, a todos quanto participaram da minha
vida. Bloqueei e mesmo suprimi meus
sentimentos. Não pude dizer a eles: Eu te amo! Você é importante para mim!
Obrigado por fazer toda a diferença em minha vida!
2º - Assim, eu gostaria muito de ter sido mais fiel
a mim mesmo, não fazendo tanta questão de corresponder às expectativas dos
outros, a fazer sempre o que esperavam de mim; quantas vezes perdi minha
autenticidade, quantas vezes anulei a mim mesmo para fazer parecer isto ou
aquilo!
3º - Gostaria de ter mantido mais contato com meus
amigos, não permitir que o tempo, a distancia, minhas sempre prioritárias
ocupações deixassem boas amizades serem levadas ao vento por minha desatenção, displicência
ou egoísmo de não cuidar das amizades antigas e não ter tido a espontaneidade e
abertura para fazer novas amizades... Porque fui assim ou assaz, eu não tive
tempo, eu tinha isto ou aquilo, eu precisava manter o status de minha posição
acadêmica ou profissional... E por não ter tido o amor e a sensibilidade para
ver os meus irmãos como iguais perante Deus; enxerguei apenas seus papéis, seus
rótulos, suas atividades... Um rol de defeitos que na verdade os tinha também em mim... Por que não me
superei para dar bom dia, boa tarde, boa noite às pessoas que eu considerava
como “estranhos”?
4º - E se recebi tanto da vida, por que não
compartilhei mais os bens que Deus me emprestou, meu carro, minha casa, meu
dinheiro, meus conhecimentos, mas sobretudo o meu amor?
5º - Por que não tive
a coragem de tentar realizar meus sonhos? Quanto deixei de fazer, de intentar
fazer ser mais operoso, mais generoso... Por medo de perder, tanto perdi!
Quantas oportunidades deixei passar pelo simples medo de tentar?
6º - Eu gostaria de
não ter trabalhado tanto, juntado bens e recursos para além de minhas
necessidades e de meus caros em detrimento de mais atenção e convivência com
meus filhos, minha família... Do nosso lazer... Do compartilhar mais a dor e o
prazer, de ter brincado com mais crianças, conversado com mais velhinhos, de
ter apreciado mais o nascer e por-do-sol, tomar banhos em rios, sentir a
natureza... Ouvir os passarinhos. Ter plantado uma árvore. Tomar mais água de
côco e menos bebidas... Menos televisão, menos notícias, menos internet e mais
estudo, reflexão e prática sobre a sabedoria da vida. Menos mundo e mais Deus!
7º - Eu queria mesmo
me ter permitido ser mais feliz! De ter sido menos crítico, juiz, prepotente,
possessivo e mais humilde, colaborador, mais flexível e de ter compreendido
mais o lado dos outros, de ter olhado menos para a lógica de minha própria
barriga e mais nos olhos de meus irmãos...
8º - De ter andado
mais descalço, menos apreensivo, mais desarmado... Mais leve... De ter aceitado
com resignação e mesmo com alegria tudo o que Deus trouxe para mim, ao invés de
tantas lamúrias e inúteis reclamações...
9º - Por que não dei a mínima atenção àquele menino, àquela velhinha, aos meus pais quando
eles ainda viviam? Eu poderia ter sido muito mais carinhoso e caridoso... Por
que pisei e maltratei aquele funcionário da loja, aqueles que me serviram na
caminhada?
10º - Por que neguei meu sorriso e meu coração?
11º - Por que não
perdoei, alimentei tantas mágoas, ressentimentos, inveja e ciúmes? De que me
valeu isto agora?
12º - Por que tive tanto medo de mudanças, de sair
do meu casulo de preconceitos, de radicalismos, preso a idéias de conforto, a
velhos padrões e hábitos?
- Sim, estou
morrendo. O que levarei comigo? Pois, nem tudo foram espinhos e descuidados em
minha vida. Vi no jardim de minha alma florir o contentamento de ter
presenteado a vida com meu trabalho, minhas ações desinteressadas com meus entes
queridos, tive a felicidade de ver meus filhos se realizando e minha esposa feliz
com nosso convívio e as viagens que fizemos... Talvez não tenha eu sido o pai –
mãe perfeitos, mas Deus sabe o quanto me esforcei, dei de mim apenas o que
pude, como pude. Presenteei meus pais com carinho e atenção quando mais
necessitavam. Plantei flores e cuidei do jardim e uma vez ofereci flores a
minha esposa... Para a qual eu fui mais ou menos fiel...
Sim, pensando bem
tive débitos e créditos nesta vida. No que falhei, nas minhas omissões de
cuidados e amor... O que fiz e o que não fiz... Posso olhar agora para
trás, para o filme de
minha vida e neste momento derradeiro enviar em oração, do fundo de minha alma,
meu amor, meu perdão... Embora tarde...
Pedindo
fervorosamente a Deus que me perdoe... Que com Sua Oniamorosidade por todos os
Seus filhos e em
Sua Suprema Misericórdia tenha compaixão de mim...
Porque, agora não dá
mais tempo. Meu prazo se esvaiu na ampulheta da vida, e não posso mais voltar atrás...
Que Deus nosso Pai tenha piedade de minha alma, porque no fundo nunca O neguei.
Porque só a Ele e perante a minha Consciência está a competência de julgar-me,
porque também posso me perdoar.
Obrigado, meus
filhos. Obrigado meus pais. Obrigado, meus amigos. Obrigado dileta companheira.
Obrigado a todos quantos comigo compartilharam a vida. Obrigado Senhor, por
tudo o que me destes e por nunca nos ter abandonado. Da vida me despeço e se
Deus me conceder nova oportunidade, prometo, farei melhor. Aguardarei com
esperança e fé poder em algum lugar, quiçá fora do tempo e do espaço... No céu...
Reencontrar a todos quanto amo e amei. E muito em especial a...
Ivanildo Falcão da
Gama
Inspirado no texto “Os 5 arrependimentos
mais comuns no leito de morte” , de Natasha
Romansoti . 26.8.2011
Refletindo...
“È belo dar quando solicitado. Porém é mais belo dar quando não
solicitado, por haver apenas compreendido.”
Krishnamurti
“Aquele que se limita a seus assuntos, que é amigo dos seus companheiros
e cumpre o seu dever, nunca será pobre.”
Helena P. Blavatsky
V itória M aravilhosa
I nfinita
de O ração de
D eus no R esgate do
A mor! T esouro
E terno!
Assim, o que
temer? Se em Essência somos eternos? Se
somos Filhos de Deus, Criados à Sua Imagem e Semelhança, Somos Espíritos
Imortais! Somos todos UM no UNO,
O Poder de Amor e Luz. NAMASTHÉ!
Ivanildo Falcão da Gama
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