SER UM...

E lá se desprende do controle o ego,

Em desabalada carreira,

Como um gigante cego,

Importanciando a besteira...

Importando para a mente ilusória situação

Como se fosse um vulcão,

A sujar com suas cinzas,

Toda a habitação

De uma alma descontente,

Orgulhosa, prepotente,

Que só enxerga o seu umbigo,

Posto que, meu irmão, eu te digo:

Não é preciso matar o ego,

É necessário tão somente domesticá-lo

Com amor torná-lo brando,

Sempre com o coração sincero, amando

E dele fazer um cordeirinho

A serviço da Luz,

A serviço de nossos irmãos,

Completamente domado, circunscrito, controlado

Porém efetivamente feliz,

Verdadeiramente alocado

À disposição da Luz.

Para vermos e nos identificar com o outro,

Fazer do nosso irmão parte da essência de nós mesmos,

Identificarmo-nos com suas almas,

Precisamos sair da importância de nossos títulos e pré-conceitos,

Subir a montanha Crística dentro de nós,

E então com amor, por amor, no amor, em amor

Podermos verdadeiramente servir,

Sendo em nossa mente e nossa alma,

UM com tudo

UM Com todos

UM com todos os seres sencientes

UM com o Coração Amoroso que tudo sente e pressente,

UM com toda a Natureza

UM com nossa interior realeza,

UM com toda a Beleza,

UM com todos os reinos da Terra,

UM com a eternidade que nunca se encerra,

UM com o infinito

UM com o Amor

UM com a Alegria,

UM com os filhos seus e meus,

UM com Você,

UM com Deus.

Ivanildo Falcão da Gama

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Domingo, 15 de junho de 2014