AGASALHADOS NAS MÃOS DE DEUS...
Há tanto tempo morando em uma grande
cidade,
Muito aperto, sufoco,
congestionamento de veículos e imagens,
Ruídos misturados, temperamentos
agitados,
Cérebros alcoolizados, perigosas
companhias,
Há tanto tempo televisão, net,
celulares,
Há tanto tempo assim,
Que você, ao passar por mim desvia
seu lindo olhar,
Quando eu só queria te desejar
Bom dia.
Há tanto tempo olhando para o céu
citadino,
E encontrando duas ou quatro
estrelas,
Que parece que o firmamento é então
tão escasso,
Lâmpadas e fumaças como grossas
cortinas nos impedem de olhar o universo...
Mas se você puder ir na natureza, no
campo, hotel-fazenda
E olhar para o firmamento sem
nuvens...
Te garanto, será uma maravilhosa
experiência,
Tu te verás com mais ampliada consciência,
E poderás melhor refletir,
No porvir das constelações,
No destino de nosso planeta,
No teu destino, afinal,
E momentânea e providencialmente apartar-te-ás
De todo o mal e rusguices das
cidades,
E tu verás a amplidão, parte
maravilhosa da Criação,
E assim, meu irmão,
Poderás voltar a pensar em Deus,
E em todos os Filhos Seus,
Como irmãos...
Trilhões de galáxias ainda não é
nada...
E na inconcebível estrada do
infinito,
Só podemos ter a noção
Da comunhão dos astros incluindo a
nossa Terra,
Onde todos comungamos também na
unicidade do mundo,
Mas ao contemplarmos os céus...
Saberemos intuitivamente que nunca
estivemos sozinhos no espaço,
E que, de um sistema solar, regaço,
Caminhamos e voamos todos rumo ao
inóspito desconhecido
Nunca por nós concebido
E assim poderemos nos ver,
Agasalhados pelas mãos de Deus,
Desde todo o sempre...
Ivanildo Falcão da Gama
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