PARA UMA ALMA CATIVA DE PAZ...

Há, atualmente, uma multiplicidade quase infinita

De estímulos visuais, auditivos...

Enxurradas de informação provenientes de cada canto

Do mundo moderno.... computadores, televisões, ou-doors, internet, what-sap...

Em um chamamento constante irritantemente presente

Na mídia e fora dela, nos grandes e congestionados centros populacionais,

Barulhos de rua infernais, palcos sombrios para marginais,

Mais...

A indubitável pressa para muitas vezes nada...

A pressa para chegar no pressionado e estressante lugar de trabalho...

Mas, dentro desses urbanos burburinhos,

Há os acolhedores ninhos,

Onde o amor se faz presente,

E o coração que sente,

Grande fé e esperança por dias melhores,

Ansiando pelas vacas gordas de seus ingentes esforços.

Há, atualmente, quiçá o foi sempre,

Uma estampada indiferença

De irmão para irmão

Na contramão da fraternal ação

Na ação fruto do medo,

Na ação fruto da impaciência

Com aquele que está a nossa frente,

Infeliz ou feliz, triste ou alegre, contente ou desconte...

No entanto

Lá no campo

Na área rural

Há mil oásis de serenidade,

Há um pé de goiaba maduro,

Uma casinha sem muro,

Um caloroso bom dia

Também na cidade do interior

Que ainda muito conserva,

O humano calor

A consideração desinteressada,

Que abriga a moça enamorada,

O rapaz idealista,

A força da natureza

Que fortalece corpo, espírito e alma

Lá, como também aqui dentro de nós,

Pode-se criar a santa calma

A serenidade imbatível,

Esteio para atuação

De nosso coração em amor

Visualizando de Deus o esplendor,

Para uma alma cativa

De Paz.

Ivanildo Falcão da Gama

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sexta-feira, 20 de junho de 2014