PASSAPORTES DA FELICIDADE PARA HOJE
853. Grande é a necessidade de que os homens se
tornem conscientes da VIDA INTERIOR. Premente é esse despertar para o que cada
individuo guarda dentro de Si, pois não é a força de palavras que pode
transformar o mundo, mas sim a força de SER. Muito mais do que se é em Essência
do que naquilo que se faz externamente, está o poder de transformação.
Trigueirinho
854. Por tanto errar, solitário e rebelde às
injunções dos homens, ainda mais cegos do que eu, o meu espírito hoje brada por
LIBERDADE SUPREMA, olvidando a alegria, a tristeza ou a dor, pairando supremo
na supremacia – ainda que tardia – da vida em borbotões...
Ivanildo Falcão da Gama
855. Quando acabamos de fazer tudo o que viemos
fazer aqui na Terra, podemos sair de nosso corpo que aprisiona a nossa alma
como um casulo aprisiona a futura borboleta. E, na hora certa, podemos deixa-lo
para trás, e não sentimos mais dor, nem medo, nem preocupações – estamos livres
como uma linda borboleta, voltando para casa, voltando para DEUS...
De uma carta a uma
criança com câncer.
856. No BUDISMO, as práticas de meditação tem o
propósito de desarticular a prisão automática e quase invisível que nos conduz
à experiência das emoções perturbadoras e dos seis reinos da RODA DA VIDA.
Somente recuperando a estabilidade, como os Mestres que se movem com Sabedoria
e Liberdade em qualquer circunstância, podemos prestar benefícios aos outros
seres.
Padma Samten
857. (...) E reflita o quanto és privilegiado,
Pois tens alimento para
o corpo e a alma,
Água para a sede do
corpo e da VIDA;
Tens, se olhares
profundamente ao teu redor
A dinâmica infindável
da oportunidade de saber,
Que tudo é BEM, e que
em tudo o AMOR está presente
A todos os seres
sencientes
Dentro do teu EU MAIOR.
Ivanildo Falcão da
Gama -
In: “Confie...!”
858. Todo portal é um portal da morte. Da morte
do falso eu. Quando o atravessamos, deixamos de extrair a nossa identidade da
nossa forma psicológica, construída pela mente. Percebemos então que a morte é
uma ilusão, do mesmo modo que a nossa identificação com a forma era uma ilusão.
O FIM DA ILUSÃO – é isto o que a morte significa. Ela só é dolorosa enquanto
permanecemos presos à ilusão.
Eckhart Tolle
859. Ele é um ícone da existência humana
distendida entre o Céu e a Terra, entre o finito e o infinito, entre o material
e o espiritual. Representa o desafio de construir um centro que acolha e
dinamicamente sintetize as duas partes. Por isso ele é mago, pessoa capaz de
transformar alquimicamente as partes dentro de um todo orgânico: o material com
seu peso e espessura e o espiritual com sua leveza e sentido. Uma vez mais a
águia e a galinha buscando uma centralidade que confira, simultaneamente,
dinamismo, concreção e transparência à vida humana.
Leonardo Boff
860. Uma onda imensa de soluções
E consciência
Brotam em ascensionais
camadas do meu então pequenino ser
Rumo a realidades, que
de minha interior saudade
Agora se juntam como um
buquê
De flores e orbes
radiantes
No Espaço Cósmico do
ESPÍRITO
Trazendo-me novamente a
certeza
Não só de que nunca
estivemos sós,
Mas que estamos cada
vez mais perto
De nos reunir em
superiores e sublimes missões,
Que nos darão ricos
aprendizados e pré-requisitos
Para uma nova visão do
ESPAÇO-CÓSMICO-SIDERAL
De SER.
Ivanildo Falcão da
Gama -
In: “Caminho”
861. Em cada visita descobria um novo significado
para a sua beleza, uma nova interpretação de seu espírito suave, até que ela se
tornou um livro cujas páginas eu podia entender e cujos louvores podia cantar,
mas cuja leitura jamais pude terminar. A mulher, a quem a Providência dotou de
beleza de espírito e de corpo é uma verdade ao mesmo tempo visível e oculta,
que só podemos compreender através do amor e que só podemos alcançar por meio
da virtude; e quando tentamos descrever esta mulher, ela desaparece como uma
quimera.
Kahil Gibran - In:
“Asas Partidas”
862. Aquele que alcança a entrada de um novo
ciclo, se lhe for perguntado a que destino está se dirigindo, um silêncio de
entrega é a única verdadeira resposta que se poderá escutar. Em seu próprio SER
ele percebe a Energia preparando-o, mas não sabe por que, para que ou onde está
cuidadosamente levado.
Se não permanecer na
pura Fé e com total abertura, elevar-se-á apenas aos patamares onde a mente
exerce o papel de filtro, restringindo a ação de tão poderosa energia. A
condução interior e a comunhão com as Hierarquias ou NÚCLEOS DE LUZ passa a ser
parte da vida daqueles que se entregam, de modo que o seu SER possa estar em
contato com diferentes consciências que num conjunto precisamente organizado
pelo GOVERNO CELESTE CENTRAL, se reúnam para um Propósito específico.
Se no indivíduo ainda
houver a ilusão de “ser” qualquer coisa, mesmo de ser a pura expressão de sua consciência
interior, essa aspiração será ainda um bloqueio à manifestação da Verdade mais
pura. Quando ele ingressa nas trilhas rumo às altas montanhas, deve manter
imperturbável sua determinação de alcançá-las; mas tendo chegado a elas, de que
vale cultivar a busca?
Tudo isso vos dizemos
para que possais ampliar vossos horizontes; porém não confundais a presente
etapa com os estágios anteriores nem penseis que haveis chegado a algum ponto;
tampouco acrediteis que a evolução vos leva a algo. Apenas deveis, na etapa em
que estais ingressando, abstrair-vos das buscas e das aspirações e vos
reconhecer no que vos cabe dentro de uma Hierarquia.
Haveis de cumprir a
Lei. E para que isso se complete, em vós não deveis buscar cumpri-la, mas
vive-la em plenitude, sem que vossa energia se escoe em sonhos de realização.
Sabeis, ou já deveis
ter vislumbrado, que o plano das aspirações é ainda uma ponte com o nível
causal. No plano das aspirações circula o clamor dos homens, aquilo que como
uma seta em busca do infinito eles emitem à VIDA INTERIOR. Mas a VERDADE não se
encontra nesse plano. Podeis percebê-la?
Dirigi-vos ao NADA e
nada sendo permanecei, para que diante do ABSOLUTO possais ser por Ele
preenchidos, e a Ele unificar-vos.
Trigueirinho -
In: “Hora de Curar” – A
existência Oculta
863. O coração explode na dor acumulada e na
fadiga: o morto ensaia novos passos ao ritmo de sua amante estranha. Morrer foi
mais do que uma escolha: foi render-se enfim àquela melodia.
Lya Luft – “Pensar é
transgredir” – Trecho do poema: “Para não dizer adeus”
864. SER LUZ é praticar a oração ativa através do
trabalho. O trabalho é uma forma de oração e a oração é sublime doação.
Trabalhe para as Forças da Luz.
Ivanildo Falcão da
Gama -
“SER LUZ”
865. O pensamento é um pescador de símbolo-forma,
podendo ser igual, mas nunca idêntico, cujo símbolo aparece sempre antecipado.
Pirillo
866. O que há de comum entre uma estrela e o mar?
Entre um rio e uma
abelha?
Entre radiante aurora e
o pôr-do-sol?
Entre um ser humano, um
átomo e o sol?
Entre o começo e o fim?
Entre uma criança e uma
fada?
Entre um anjo e uma
montanha?
Entre uma flor e uma
família?
Entre a idília amada e
uma camisa suada?
Ivanildo Falcão da
Gama -
In: “O que há de comum”
867. O silêncio na moldura acalenta com
resignação a piedade trágica campeando tristemente as grandes inverdades de um
falso “primeiro mundo”. E mais, caminha solto ainda, durante este século, até
que suas máscaras cairão sob o protesto da fúria de seus deuses.
Polo Noel Atan
868. Você é aquilo que você quer ser. Ninguém
pode mudar sua árvore porque você é uma semente viva e Ascendente.
Dulce
869. As regras que determinam a VIDA jamais serão
encontradas porque a VIDA é a regra de si mesma.
Polo Noel Atan
870. Bem que a gente podia fazer uma reforma para
valer, não essas dos políticos, dos
papéis, mas alguma coisa pessoal. Vital. A reforma de nossas prioridades. Cansei
de ouvir todo mundo reclamando que não tem tempo nem para respirar, nada mais
de conversas à mesa, nada mais de passeio tranquilo muito menos de sossego em
família. Amantes, namorados, casais, amigos, todo mundo corre afobadíssimo para
cumprir mil tarefas, das quais novecentos e noventa seriam dispensáveis se a
gente examinasse direito.
Tempo é dinheiro,
diziam os pragmáticos, e isso se tornou lei universal. A conta do banco, o
colégio dos filhos, o plano de saúde (num país onde o INSS é mais suicídio
andado), o restaurante e o bar, a roupa de grife e a bolsa, até a mochila
escolar do momento, sem a qual, é claro, o filho não garante nem que consiga
passar de ano. A lista é longa, segundo a preferência de cada um.
Fico imaginando que se
a gente fizesse uma faxina em nossos compromissos e deveres, boa parte
desapareceria ligeiro no ralo do bom senso e desapareceria para todo o sempre
no nebuloso das nossas iniquidades mais banais. Sobrariam alguns compromissos,
dos quais não há como fugir: provavelmente saúde, prestação do apartamento,
escola (a pública estando como está) e alguns outros (poucos).
Comprar não é um dever,
quando não se trata do indispensável ou do que faz bem. Comprar pode ser e tem
sido, em grande parte moda-mania, quase neurose. Andar com a roupa do momento
pode ser burro e pobre. Por que todas as meninas parecendo fantasiadas para
desfilarem no mesmo bloco? Por que todas com as mesmas sandálias, só porque
alguém na televisão...? Por que pais e mães se sacrificam para poderem dar aos
meninos alguns absurdos caros, talvez ridículos?
Não quero que os meus
netos e netas andem muito diferentes de sua turma. Mas não desejaria que seus
pais trabalhassem mais horas do que o necessário para lhes permitir algumas
insanidades.
Não acho que os casais
precisam ter apenas, para seu encontro, as poucas horas da noite, exaustos do
dia intenso, da hora extra, quem sabe até do trabalho no fim de semana. Se for
para sobreviver com dignidade, paciência: muitas vezes tem de ser. Mas
muitíssimas vezes não precisaria ser assim. Labutarmos como animais para além
do que seria humano e para aquilo que nem é importante: para o fútil excessivo
(um pouco de futilidade, sim, ou nos desumanizaríamos) para o mais do que tolo
(um pouco de tolice, sim, ou viramos estátuas).
Uma hora menos de
trabalho por dia – não vou poder comprar aquele tênis importado caríssimo – o
menino vai emburrar – pode significar uma hora de carinho, de convívio a mais.
Um fim de semana menos
de trabalho extra, mas como vou dar aquela roupa super cara, a menina vai se
frustrar (a frustração é preciso!) e tem o cursinho de... E o de nem lembro o
que... E a mulher quer aquelas férias naquele hotel caro... E chegou a hora de
trocar de carro... Pode representar um encontro onde a gente vai enxergar de
verdade o filho, o irmão, a amante, o marido, o amigo... (...!!!) ... Ou a si
mesmo, ficando quieto na rede, na praça, até na cama pensando... (“De pensar
morreu o burro...!”) De bobeira. Olhando a nuvem, o galho, de flor pela janela,
deitado na grama ou na areia com a cara no sol, sentindo o mundo respirar e
fazendo parte desse ritmo imenso. Sentindo que somos gente, dentro de Algo
Misterioso chamado VIDA. Reformulando nossos planos, tentando saber o que
queremos para nós!
Muito do que gastamos
(e nos desgastamos) nesse consumismo feroz, podia ser negociado com a gente
mesmo: uma hora de alegria em troca daquele sapato. Uma tarde de AMOR em troca
da prestação do carro do ano; um fim-de-semana em família em lugar daquele
trabalho extra que está me matando e ainda por cima detesto.
Não sei se sou otimista
demais, ou fora da realidade, mas, à medida em que fui gostando mais de jeans,
camisetas e mocassins, me agitando menos, querendo ter menos, fui ficando mais
tranquila e divertida. Sapatos e roupa simbolizam bem mais do que isso são:
representam uma escolha de vida, uma postura interior.
Nunca fui modelo de
nada, graças a Deus. Mas amadurecer me obrigou a fazer muita faxina nos
armários da Alma e da bolsa também. Resistir a certas tentações é burrice, mas
fugir de outras pode ser crescimento e muito mais alegria. Cada um que examine
o bonde de suas prioridades, e faça a arrumação que quiser ou puder.
Que seja para aliviar a
vida, o coração e o pensamento, não para inventar de acumular ali mais alguns
compromissos estéreis e mortais.
Lya Luft – “Pensar é
Transgredir” – Cap. “Prioridades”
871. Ninguém conserva por muito tempo o poder
exercido com violência.
Sêneca
872. Que não se passe um dia, amigo, sem buscares
saber – Que fiz eu hoje? E, hoje, o que olvidei? Se foi o mal, abstém-te; se
foi o bem, persevera.
Pitágoras
873. O homem comum é exigente com os outros; o
homem superior é exigente consigo mesmo.
Marco Aurélio
874. (...) Mudo minha vibração quando encho meu
coração da energia do AMOR INCONDICIONAL para todos que conheço e que não
conheço; que fazem parte do meu destino sabendo do desatino de uma civilização
em tortura, sedenta de PAZ, de AMOR, de HARMONIA na sincrônica sinfonia dos
dias maravilhosos que me foi dado viver. E o sofrer... Faz parte do kit da
VIDA; portanto, quem sabe sofrer sofre menos, e passa por essas vibrações com
FÉ, com interiores procissões de oração feita sempre a comungar com DEUS para
sempre poder AMAR... (...)
Ivanildo Falcão da
Gama -
In; “ De Repente...”
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