ÀS VEZES...
Às vezes é necessário dar um tempo,
Para esquivarmo-nos dos pensamentos-pré-conceitos contratempos...
Nos refugiar no tesouro do silencio,
Tragar novas essências do conhecimento e da auto-descoberta.
Mantermo-nos com serenidade, alertas.
E começar a buscar cotidianamente algo novo nas nossas vidas.
Às vezes, na morte do ego em vida encontramos o oceano do Grande Vazio
Que é onipresente e preenchido pelas multi-vibrações do Cosmos.
Que nos traz amor, amor incondicional por todos,
E nos guia por frescas veredas,
Dentro de nossa própria natureza.
Às vezes podemos ver no desabrochar de uma única flor,
O poder de incendiar em louvor
Todo o Universo. Que Pode nos conduzir a novas e ricas aventuras
E, assim, nos fazer conscientes Jardineiros da Existência, auto herdeiros da uma Nova Era
Na premência do desabar da velha Terra
Para o Novo Mundo que já se inicia.
Às vezes, senão sempre, precisamos utilizar o colar de preciosas virtudes,
Conquistadas, recém-adquiridas ou a conquistar
Para minimizar o sofrer
De uma multidão em uma só pessoa, de uma só pessoa na multidão
Através da libertação da alma que pura, concede o perdão.
Às vezes precisamos nos desapegar
O tempo necessário, de coisas, situações ou pessoas que nos são caros.
Para depois em mutante momento,
Reconstruirmos em arco-íris uma novíssima casa, com novos moldes de relacionamentos, em firmes alicerces nos construtos da tolerância e da compaixão.
No amor alegremente posto em ação
Na estrada nossa de cada dia.
Às vezes precisamos: parar, silenciar, orar, refletir, reexaminar, renunciar, relativizar, rever, remexer, retorcer, reconsiderar, repensar, reconciliar, re-escalonar, ressignificar nossa vida,
Re-estabelecer, retomar, reparar novamente, redirecionar nossos passos... Reviver!!!
E nos inundar de Esperança na plena confiança
De que tudo é possível quando somos os olhos e as mãos de Deus.
Saber que o melhor já virá,
De que a tormenta momentânea passará,
De que nosso Amor Maior
- Nosso Único Deus-
Nos aliviará das mazelas do mundo, nos salvará,
Conduzindo-nos para novos horizontes de Luz,
Na Meta que nos induz,
Para o eterno sagrado coração e mente, como linda estrela, brilhar.
E irradiar um perene, belo e desinteressado sorriso que muitas vezes
Pode enfunar as velas de nosso barco, pode com o outro nos libertar
Pode salvar vidas perdidas reconduzindo-as ao aconchego santo do Lar.
Às vezes, mas sempre, somos divinamente chamados
Para do sono imemorial da inconsciência despertar,
Para ao nosso plano de vida voltar
E com cada irmão alegremente somar,
No mais das vezes, impessoalmente e com força:
Servir e Amar! Servir e Amar! Servir e Amar!
Ivanildo Falcão da Gama –
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