PARA QUE EXISTEM OS MISTÉRIOS...
Para que existem os mistérios de Deus
e do Universo,
Senão que para os descobrirmos,
Em crescente iniciação e capacitação,
De sabedoria-conhecimento e
amor-incondicional,
Quando vamos nos desabilitando de
todo o mal
Que ainda resida em nós e em
ascendência de Luz
Tornamo-nos naturalmente merecedores
de portar
As
chaves dos mistérios menores e maiores?
Cada conhecimento oculto, em suas
raízes,
Precisa estar encoberto por uma manta
exotérica
Donde ali possa se instalar,
Para que, quem ainda não teve o poder
de
Ali chegar, possa continuar na ilusão,
Até quando, devagar, possa sair do
superficial e do comum,
E assim ir se habilitando a ver o
sol, a vida e a natureza,
Para além dos véus das cortinas das
janelas,
Passar com sua mente por elas,
E se fazer assim conhecedor do que
antes lhe era mistério...
Agora vive no prazer,
O prazer de viver,
O prazer de servir,
O prazer de trabalhar crescentemente
Para agora crescer em altura e
dimensão,
Rumo à Escola Superior de Luz,
Cuja matrícula se faz
Pelas portas do coração.
“O sábio é aquele que consegue
enxergar o óbvio”,
Já dizia um Mestre. E o candidato ao
Poder do Amor
E da Sabedoria precisa incrementar
seus conhecimentos
Nas profundezas da Ciência
Espiritual,
Utilizar os Doze Raios por igual,
Mas especializar-se naquele
raio-espectro de luz,
Que lhe seja afim. Que conduz e que o
conduz,
Em sinérgica interação magistral,
Quando paulatinamente
Se aparta do bem e do mal
E decididamente agora opta pela Luz
Suprema,
Além das dualidades
Nas realidades aparentes e profundas
Do mundo.
Agora para o Caminhante da Senda,
Que passou a perceber um milagre
Em cada acontecimento comezinho
De sua realidade,
Que passou a viver íntegra e
inteiramente
No aqui e no agora, que começa a
perceber vivencialmente
O grande sentido universal de
unicidade de tudo,
Agora que pôs o pé na estrada,
Nada, nada
Pode lhe desviar o rumo;
Aprende consigo mesmo e com o mundo;
Vive dentro de um grande portal
dimensional:
O tempo do agora, no espaço do aqui –
donde estiver;
Mora dentro de sua alma,
Locais exteriores lhe são
secundários,
Procura alquimizar com o amor a dor
do mundo
Vive na sagrada calma, na Paz
indefinível,
E a sua paz se estende aos mais longínquos
rincões do universo,
E o seu amor alcança a eternidade.
Ivanildo Falcão da Gama
sábado, 17 de fevereiro de 2018
Nenhum comentário:
Postar um comentário